Minha visita a Grande Barreira de Corais em Cairns na Austrália

Indo para Cairns, eu sabia exatamente o que eu esperava fazer, relaxar na praia, visitar a Great Barrier Reef (Grande Barreira de Corais) e me recuperar dos meses de trabalho e estresse em um dos melhores destinos em terras australianas.

Fiz tudo isso, mas a verdade é que Cairns realmente me surpreendeu excedendo minhas expectativas em uma das viagens mais divertidas que eu já fiz.

A Cidade

Cairns cobre uma extensa área, porém a maioria das coisas se concentra no centro, com exceção de praias que ficam mais ao norte da cidade. No centro está a marina, ponto de partida da maioria das excursões para ilhas e para a famosa Grande Barreira de Corais.

O centro da cidade é cheio de hostels e em todo lugar que eu fui, supermercado, shopping ou loja, contava com a presença de mochileiros de toda parte do mundo.

O Hostel é um verdadeiro festival de pessoas interessantes com histórias realmente incríveis. A cada conversa adicionava um lugar na minha lista de próximos destinos. E esse fato de todo mundo ser amigável dá match com o clima da cidade, clima relaxado e descontraído que contagia a todos.

Resumindo, me senti no paraíso. Não pelas paisagens de tirar o fôlego, mas por conhecer tanta gente maravilhosa para compartilhar esses momentos. Por isso sempre digo que viajar sozinho é estar de coração  aberto para fazer amigos instantâneos em todo lugar.

Onde se hospedar?

Basicamente o centro de Cairns é o principal ponto contando com diversos hostels. Um hostel próximo ao centro pode facilitar suas saídas noturnas e a ida à baía, mas a maioria dos hostels oferece transfer para a região central.

Na hora de escolher um hostel, fique atento a este detalhe.

Após horas lendo sobre os hostels (sou muito indeciso) acabei optando pelo Travellers Oasis, que prometia um clima mais relaxado e ótimo para descansar.

Pois além de cumprir o prometido o hostel oferece uma série de eventos, uma assessoria muito boa sobre todas as comoanhias que oferecem passeios, tours e mergulhos.

O clima do hostel é muito bom para fazer amizades e a estrutura é impecável.

O que fazer em Cairns?

O centro de Cairns não conta com praias, mas conta com a famigerada Lagoon e é próximo à baía de onde sai a maioria dos tours para mergulhos ou ilhas. O centro conta também com bares e baladas.  Ao norte de Cairns há praias e fora da cidade há Borderlands, onde podemos encontrar maravilhosas cachoeiras e a rainforrest.

City of Cairns

Baladas

Conferi apenas 3 lugares em Cairns quando o assunto foi vida noturna, mas gostei muito, principalmente em relação a interação com pessoas. 🙂

No fator diversão, a city em Cairns reúne pessoas de diversos grupos e todos conseguem se divertir igualmente, muito em função do clima da cidade que proporciona certas good vibes, então todos conseguem se animar e curtir o local, até mesmo estando sóbrio e etc, fato que me lembrou de certos lugares em São Paulo.

Entrada em baladas 10,00 dólares, Copo de chopp 10 dólares, o desapego de ver o pessoal na balada de bermuda e havainas não tem preço Hahaha. Top!

Os lugares que fui

WholeSheed parece ser o lugar que todo mundo conhece e alguns até desdenham, mas gostei muito da vibe do lugar. O local tem uma taxa de entrada, mas em uma rápida caminhada pela cidade você encontra alguém distribuindo VIPs que também dão descontos em algum drink. Nos hostels também há distribuição de VIPs.

Giligans é um hostel dos quais eu pensei em me hospedar. E é o hostel que conta com uma balada extremamente enorme, lotada de gente, praticamente todos os viajantes da cidade devem ter ido lá pelo menos uma vez.

Conta com pelo menos dois ambientes com diferentes ritmos musicais, pista de dança mais frenética e área externa com música pop.

É o bar para quem curte rock, no dia que fui a banda tocou uma boa variedade de músicas passando desde algo mais pop como U2 até algo mais hard como Rage Against of the machine, além de alguns clássicos. A ideia com certeza é agradar os diversos públicos dentro do estilo. O perfil do público aqui conta com mais residentes e uma faixa etária maior em relação aos dois anteriores.

Lagoon

A Lagoon é basicamente uma piscina enorme com uma área de grama e BBQ, uma frase extremamente simplista que não dá muita vontade de conhecer até você ver a foto.

E o melhor? Totalmente free. É difícil acreditar em um lugar não natural como esse pode ser de graça. Ótima opção para relaxar bem perto do mar, com uma vista incrível e em um ambiente extremamente familiar. Parada obrigatória para relaxar por pelo menos uma horinha.

 

A grande barreira de corais

Vou confessar que essa foi minha primeira vez na água em alto-mar, afinal sou o cara das cidades, da cultura alternativa e dos museus, e super medroso com água, altura e tudo mais, mas isso fica entre nós.

E vou dizer que foi incrível, quero de novo, quero de novo. A sensação de estar em meio a toda imensidão do oceano é incrível. Indescritível!

Não, mentira, na verdade o que é indescritível é ver a grande barreira de corais, sinceramente as fotos são lindas, mas estar ali dentro da água e próximo aos cardumes e corais, nossa é algo que eu VOU FAZER DE NOVO. Por mais que nas fotos possamos ver coisas incríveis, elas não fazem jus a sensação de estar ali.

O que faltou foi uma câmera de aventura para tirar fotos, vou comprar essa bagaça pra próxima vez e atualizar esse post. EU PROMETO! Mesmo assim, reafirmo que não há nada como estar ali ao vivo, e é uma sensação que ficará com você para sempre e dificilmente pode ser transmitida com palavras e imagens.

Existem diversas companhias que levam até a barreira de corais e diversos preços e pacotes diferentes. Eu fui pela empresa X, que é a mais barata, e mesmo assim gostei bastante. O tour conta com almoço e duas paradas para snorkelling e mergulho. As fotos são uma verdadeira facada :/

Existem cimpanhias que fazem tour de mais de um dia, com três paradas, mais refeições, tudo depende de quanto você quer investir, mas com cento e poucos dólares você pode ir conhecer a barreira de corais e fazer snorkelling. A taxa para adicionar o mergulho é algo em torno de 60 dólares.

Turismo de aventura

Cairns também conta com diversos lugares para turismo de aventura como bungy jump, rafting, escalada, salto de paraquedas e similares. Se você curte esse tipo de atividade, não faltará o que fazer em Cairns. Não é a minha (por enquanto).

Além disso, saem diversos tours ou transfers para as ilhas próximas a Cairns, ótimos lugares para relaxar e curtir um dia com os amigos. A ilha que me foi recomendada é Fitzroy Island onde é possível fazer trilha, torrar na praia, fazer snorkelling e “brincar” em alguns equipamentos na água como o trampolim.

Porém, existem diversas outras. Se você já foi a Cairns e recomenda outro lugar ou alguma companhia de aventura coloque nos comentários.

Rainforest e circuito de cachoeiras

Como disse anteriormente, a área chamada como Bordelands é a parte de Cairns onde podemos visitar diversas cachoeiras, um lago em uma   cratera vulcânica e um dos maiores pedaços de rainforest na Austrália.

Borderlands tem um dos maiores índices de precipitação do mundo, ou seja, bastante chuva, mas graças a essa água toda, podemos visitar incríveis cachoeiras. Dá só uma olhada.

Esta área conta com alguns dos animais australianos como Kangaroo Wallabies, tree-kangaroo e o Platypus (esse é o mais difícil de ver), porém não é moleza encontrá-los.

cachoeira em Cairns árvore gigante em Cairns

Além das cachoeiras e da floresta, o lago em uma cratera vulcânica é uma atração incrível com água quente, algo não muito comum na terra dos cangurus. Se for a Cairns é um ótimo lugar pra relaxar, além de contar com uma área de BBQ

Conclusão

Meus 4 dias em Cairns foram ótimos, mas com certeza poderia estender esse período para uma semana, ou até mais (dependendo da grana Hahaha). E com certeza foi a minha viagem preferida na Austrália, mesmo eu tendo gostado bastante de Melbourne. Tem vontade de viarja pela Austrália, dá uma olha no post com dicas de viagem pela Austrália.

 

Alguma ´duvida? Deixe nos comentários!

Sobre Nilo Luz

Freelancer na área de marketing digital e apaixonado por viajar pelo Brasil e pelo mundo. Entusiasta em nomadismo digital, já morei na Austrália e conheci um canguru, já dei banho nos elefantes resgatados de maus tratos na Taiândia, comi massa e pizza na Itália e bebi vinho do porto em Portugal entre outras coisas durante minhas viagens, mas a mais importante é conhecer um pouco da cultura de cada local e outros viajantes, e aprender no processo.

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